BIBLIA SAGRADA-REINO DE DEUS

mercoledì 5 agosto 2009

Os nomes e os títulos de Jesus




Os nomes e os títulos de Jesus

Os vários nomes e títulos de Jesus usados na Bíblia revelam algo d`Ele (sobre a sua Divindade, a sua Humanidade, o seu carácter, a sua vida terrena, a grandeza da sua glória e poder após a sua ressurreição, a sua obra no céu e no meio da Igreja após a sua ascensão ao céu, etc). Vejamo-os, tendo em mente que Jesus deriva do hebraico ’ Joshua ’ (Y’shua), que significa ’ Yahweh salva’



O Cristo – do Grego ‘Christós,’ que significa ‘ungido’ - (Mateus 1:16; Mateus 16:16)

O Cristo do Senhor (Lucas 2:26)

O Cristo de Deus (Lucas 9:20)

O Cristo que vos foi destinado (aos Judeus) (Actos 3:20)



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O Messias – do Hebraico ‘Mashiach,’ que significa ‘ungido’ – (Salmo 2:2; João 1:41; 4:25-26)



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O Filho (Salmo 2:12)

O Filho de Deus (Romanos 1:4)

O Filho do Deus vivo (Mateus 16:16)

O Filho de Deus que havia de vir ao mundo (João 11:27)

O Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e cujos pés são como latão reluzente (Apocalipse 2:18)



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O Filho do Pai (2 João 3)

O Filho do Bendito (Marcos 14:61)

O Filho do Altíssimo (Lucas 1:32)



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O amado Filho de Deus, em quem Deus se comprazeu (Mateus 3:17)

O Unigénito vindo de junto do Pai (João 1:14), que está no seio do Pai (João 1:18)



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O Senhor (Lucas 24:34 – Grego ‘Kurios’)

O Senhor Deus, que é, que era e que vem, o Omnipotente (Apocalipse 1:8)

O Senhor da glória (1 Coríntios 2:8; Tiago 2:1)

O Senhor da paz (2 Tessalonicenses 3:16)

O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas (Apocalipse 22:6)

O Senhor dos senhores (Apocalipse 17:14 e Apocalipse 19:16)

O Senhor dos mortos e dos vivos (Romanos 14:9)



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O Eterno dos exércitos (Salmo 24:10).

O Eterno nossa justiça (Jeremias 23:6)

O Eterno forte e poderoso, o Eterno poderoso na batalha (Salmo 24:8)

O Eterno, o meu Deus (Zacarias 14:5)



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Deus (Hebreus 1:9 - Grego ‘Theos,’ traduzido ‘Deus’)

Deus bendito eternamente (Romanos 9:5)



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O verdadeiro Deus (1 João 5:20)



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Eu sou (João 8:58)



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Meu Deus (João 20:28)



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O nosso Deus (2 Pedro 1:1)

O nosso grande Deus (Tito 2:13)



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A imagem de Deus (2 Coríntios 4:4)

A imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15)

A expressa imagem do ser de Deus (Hebreus 1:3)

O resplendor da glória de Deus (Hebreus 1:3)

O Primogénito (de Deus) (Hebreus 1:6)

O Santo de Deus (João 6:69)

A Palavra de Deus (Apocalipse 19:13).

O Servo de Deus (Mateus 12:18; Actos 3:13; Isaías 41:8)

O santo servo de Deus (Actos 4:30)

O poder de Deus (1 Coríntios 1:24)

A sabedoria de Deus (1 Coríntios 1:24)

A justiça de Deus (Isaías 46:13)

A salvação de Deus (Lucas 2:30; 3:6; Isaías 46:13)

O instrumento da salvação de Deus (Isaías 49:6)

O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29)

O Eleito de Deus (Lucas 9:35)



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O Anjo do Eterno (Génesis 16:7)

O Renovo do Eterno (Isaías 4:2)

O braço do Eterno (Isaías 53:1)



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O Filho do homem (Mateus 26:24; 24:30)

O Filho do homem que está no céu (João 3:13)



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O Filho de Davi (Mateus 1:1)

A raiz e a descendência de Davi (Apocalipse 22:16)

O Rebento de Davi (Apocalipse 5:5)

A raiz de Jessé (Isaías 11:10)





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O Filho de Abraão (Mateus 1:1),

A descendência de Abraão (Gálatas 3:16)



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O Poderoso de Jacó (Isaías 49:26)

O Santo de Israel (Isaías 54:5)

O Anjo do pacto (Malaquias 3:1)

O Anjo da sua face (Isaías 63:9)

O Amado (Efésios 1:6)

O caminho, a verdade e a vida (João 14:6)

A Palavra (João 1:1)

A Palavra da vida (1 João 1:1)

O Príncipe da vida (Actos 3:15)

O pão da vida (João 6:35)

O pão vivo que desceu do céu (João 6:51)

O pão de Deus que desce do céu e dá vida ao mundo (João 6:33)

A luz do mundo (João 8:12)

A luz dos homens (João 1:4)

A verdadeira luz que alumia a todo homem (João 1:9)

A Aurora do alto (Lucas 1:78)

O autor de uma salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hebreus 5:9-10)

O mediador do novo pacto (Hebreus 12:24)

O Salvador do mundo (João 4:42)

O Cordeiro que foi imolado (Apocalipse 5:12)

A descendência da mulher (Génesis 3:15)

A rocha espiritual que seguia os Israelitas (1 Coríntios 10:4)

O príncipe dos reis da terra (Apocalipse 1:5)

O Leão da tribo de Judá (Apocalipse 5:5)

O Nazareno (Marcos 16:6)

O profeta de Nazaré da Galileia (Mateus 21:11)

O profeta que havia de vir ao mundo (João 6:14)

A glória do teu povo Israel (Lucas 2:32)

A consolação de Israel (Lucas 2:25)

A redenção de Jerusalém (Lucas 2:38)

O Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu (Apocalipse 2:8)

O Libertador (Romanos 11:26)

O bom pastor (João 10:11)

O sumo Pastor (1 Pedro 5:4)

O grande Pastor das ovelhas (Hebreus 13:20)

A porta das ovelhas (João 10:7)

A pedra angular (Mateus 21:42)

A pedra que os edificadores rejeitaram (Mateus 21:42)

O fundamento que já está posto (1 Coríntios 3:11)

A estaca (Zacarias 10:4)

O arco de guerra (Zacarias 10:4)

O esposo (Mateus 9:15; João 3:29)

A cabeça da igreja (Efésios 5:23)

A cabeça do corpo (Colossenses 1:18)

A cabeça de todo homem (1 Coríntios 11:3)

A cabeça de todo principado e potestade (Colossenses 2:10)

O Salvador do corpo (Efésios 5:23)

A videira verdadeira (João 15:1)

A videira (João 15:5)

O Príncipe da Paz (Isaías 9:6)

Aquele que nos trará a paz (Miqueias 5:4)

A rosa de Saron (Cântico dos Cânticos 2:1)

O Lírio dos vales (Cântico dos Cânticos 2:1)

A propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo (1 João 2:2)

A aliança do povo (Isaías 42:6)

O fim da lei (Romanos 10:4),

O Sol da justiça (Malaquias 4:2)

A resplandecente estrela da manhã (Apocalipse 22:16)

O justo juiz (2 Timóteo 4:8)

O juiz dos vivos e dos mortos (Actos 10:42)

O homem que Ele (isto é, Deus) destinou (Actos 17:31)

A vida eterna (1 João 1:2; 5:20)

A ressurreição (João 11:25)

A esperança da glória (Colossenses 1:27)

A bem-aventurada esperança (Tito 2:13)

O primogénito entre muitos irmãos (Romanos 8:29)

O primogénito de toda a criação (Colossenses 1:15)

O primogénito dentre os mortos (Colossenses 1:18) ou o primogénito dos mortos (Apocalipse 1:5)

As primícias dos que dormem (1 Coríntios 15:20)

O Princípio e o Fim (Apocalipse 1:8; 22:13)

O princípio da criação de Deus (Apocalipse 3:14)

O primeiro e o último (Apocalipse 22:13)

O Alfa e o Omega (Apocalipse 1:8; 22:13)

A testemunha fiel e verdadeira (Apocalipse 3:14)

O Amen (Apocalipse 3:14)

O Vivente (Apocalipse 1:18)

O Santo (Apocalipse 3:7)

O justo (Isaías 53:11)

O Verdadeiro (Apocalipse 3:7)

O Fiel e Verdadeiro (Apocalipse 19:11)





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O Rei (Mateus 25:34,40)

O Rei que vem em nome do Senhor (Lucas 19:38)

O Rei dos Judeus (Mateus 27:11)

O Rei de Israel (João 1:49)

O Rei da Filha de Sião (João 12:15)

O Rei da glória (Salmo 24:9)

O Rei dos reis (Apocalipse 17:14)



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O Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa profissão de fé (Hebreus 3:1)

O autor da nossa salvação (Hebreus 2:10)

O Pastor e Bispo das nossas almas (1 Pedro 2:25)



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Um homem de dores, que sabe o que é padecer (Isaías 53:3)

Um cordeiro sem defeito e sem mancha, preordenado antes da fundação do mundo, mas manifestado nos últimos tempos por amor de nós (1 Pedro 1:19-20)

Um chifre de salvação (ou um poderoso salvador) (Lucas 1:69)

Uma grande luz (Mateus 4:16)

Um grande profeta (Lucas 7:16)

Um profeta poderoso em obras e em palavras diante de Deus e de todo o povo (Lucas 24:19)

Um homem que Deus aprovou entre os Judeus com milagres, prodígios e sinais que Deus por ele fez no meio dos Judeus (Actos 2:22)

Um firme fundamento (Isaías 28:16)

Uma pedra angular preciosa (Isaías 28:16)

Uma pedra provada (Isaías 28:16)

Uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo (1 Pedro 2:8)

Um Mestre vindo de Deus (João 3:2)

Um misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas pertencentes a Deus (Hebreus 2:17)

Um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus (Hebreus 4:14)

Um advogado junto do Pai (1 João 2:1)

Uma coroa esplêndida (Isaías 28:5)

Um diadema de honra (Isaías 28:5)

Um renovo justo (Jeremias 23:5)

Um renovo de justiça (Jeremias 33:15)

Um homem que nos disse a verdade que de Deus ouviu (João 8:40)



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Alguém maior do que o templo (Mateus 12:6)

Um maior do que Salomão (Mateus 12:42)

Um maior do que Jonas (Mateus 12:41)



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A nossa justiça, santificação e redenção (1 Coríntios 1:30)

O nosso Senhor (Romanos 5:1)

O nosso Salvador (Tito 1:4)

A nossa Páscoa (1 Coríntios 5:7)

A nossa vida (Colossenses 3:4)

A nossa esperança (1 Timóteo 1:1)

A nossa paz (Efésios 2:14)



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Aquele que havia de vir (Romanos 5:14)

Aquele que veio com água e com sangue (1 João 5:6)

Aquele que serve (Lucas 22:27)

Aquele que não conheceu pecado (2 Coríntios 5:21)

Aquele que o Pai santificou e enviou ao mundo (João 10:36)

Aquele que Deus enviou (João 3:34)

Aquele que vem em nome do Senhor (Mateus 23:39)

Aquele que vem do alto (João 3:31)

Aquele que vem do céu (João 3:31)

O que busca a glória daquele que o enviou (João 7:18)

Aquele que é desprezado pelos homens (Isaías 49:7)

Aquele que é detestado pela nação (Isaías 49:7)

Aquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si (Hebreus 12:3)

Aquele que foi apreçado, apreçado pelos filhos de Israel (Mateus 27:9)

Aquele que será dominador em Israel (Miqueias 5:2)

Aquele que traspassaram (João 19:37)

Aquele que Deus ressuscitou (Actos 13:37)

Aquele que morreu e ressuscitou por nós (2 Coríntios 5:15)

Aquele que desceu às partes mais baixas da terra (Efésios 4:9)

Aquele que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas (Efésios 4:10)

Aquele que nos ama, e nos libertou (ou lavou) dos nossos pecados com o seu sangue (Apocalipse 1:5)

Aquele que está em nós (1 João 4:4)

Aquele que baptiza com o Espírito Santo (João 1:33)

Aquele que nos chamou por sua glória e virtude (2 Pedro 1:3)

Aquele que semeia a boa semente (Mateus 13:37)

Aquele que é desde o princípio (1 João 2:13)

Aquele que cumpre tudo em todos (Efésios 1:23)

Aquele que tem a chave de Davi, aquele que abre e ninguém fecha, aquele que fecha e ninguém abre (Apocalipse 3:7)

Aquele que tem na sua destra as sete estrelas, e que anda no meio dos sete castiçais de ouro (Apocalipse 2:1)

Aquele que tem a espada aguda de dois gumes (Apocalipse 2:12)

Aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas (Apocalipse 3:1)

Aquele de quem escreveram Moisés na lei, e os profetas (João 1:45)



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Filho de José (Lucas 3:23)

O carpinteiro (Marcos 6:3)

O Filho de Maria (Marcos 6:3)

O irmão de Tiago e de José, de Judas e de Simão (Marcos 6:3)





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Jesus de Nazaré (Actos 10:38)

Nazareno (Mateus 2:23)

Jesus o Galileu (Mateus 26:69)

Davi (Ezequiel 37:24)

Bom Mestre (Marcos 10:17)

Mestre (Mateus 22:36; 23:10)

Tudo em todos (Colossenses 3:11)

Herdeiro de todas as coisas (Hebreus 1:2)

Pedra viva (1 Pedro 2:4)

Sumo Sacerdote dos bens futuros (Hebreus 9:11)

Autor e consumador da fé (ou Capitão e perfeito exemplo de fé) (Hebreus 12:2)

Senhor do sábado (Lucas 6:5)

Príncipe e Governador dos povos (Isaías 55:4)

Testemunha aos povos (Isaías 55:4)

Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, que o Senhor, e não um homem, erigiu (Hebreus 8:2)

Ministro dos circuncisos (Romanos 15:8)

Conselheiro (Isaías 9:6)

Maravilhoso (Isaías 9:6)

Emanuel (Mateus 1:23-24), que traduzido, quer dizer ‘Deus connosco’

Pai eterno (Isaías 9:6)

Deus poderoso (Isaías 9:6)



A Ele seja a glória agora e eternamente. Amen




http://portoghese.lanuovavia.org/portoghese_insegnamenti_gesudinazaret-nomi.html

Santo António de Lisboa


13 de Junho


Santo António de Lisboa




Santo António nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra.

Tendo então o nome de Fernando, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cónego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão.

Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canónico, Ciências, Filosofia e Teologia.

Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres.

As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais (em Coimbra). Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença.

Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador.

Em 19 de Março de 1222, em Forli, falou perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado.

Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostrou-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objectivo de lutar contra os Albijenses e em 1225 prega em Tolosa. Na mesma época, foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo para que foi eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.

Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Vareza, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta actividade absorvia-o de tal maneira que a ela passou a dedicar-se exclusivamente. Em 1231, e após contactos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria.

Instalou-se depois em casa do Conde de Tiso, seu amigo pessoal, onde morreu em 1231 no Oratório de Arcela.

O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este acto foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou "Arca do Testamento".

Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior. Daí os diversos atributos que lhe foram conferidos: "Martelo dos hereges, defensor da fé, arca dos dois Testamentos, oficina de milagres, maravilha da Itália, honra das Espanhas, glória de Portugal, querubim eminentíssimo da religião seráfica, etc.".

Com a sua vida, quase mítica, quase lendária, mas que foi passando de geração em geração, e com os milagres que lhe foram atribuídos em bom número, transformou-se num taumaturgo de importância especial.









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sabato 30 maggio 2009

PENTECOSTES



PENTECOSTES




ACTOS DOS APOSTOLOS : 1, 1-2,47

Capitulo 1

1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
3 Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
9 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.
10 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco.
11 Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
12 Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distáncia do caminho de um sábado.
13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago.
14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.
15 E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse:
16 Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
17 Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.
18 Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
19 E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue.
20 Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite, Tome outro o seu bispado.
21 É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós,
22 Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.
23 E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias.
24 E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido,
25 Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
26 E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos.


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Capitulo 2
1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
2 E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5 E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
6 E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
7 E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
8 Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
9 Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotámia, Judéia, Capadócia, Ponto e Asia,
10 E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
11 Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
12 E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
13 E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.
14 Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
15 Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia.
16 Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos;
18 E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;
19 E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo.
20 O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor;
21 E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
22 Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
23 A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
24 Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ánsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;
25 Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, Porque está à minha direita, para que eu não seja comovido;
26 Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de repousar em esperança;
27 Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção;
28 Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo.
29 Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.
30 Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono,
31 Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção.
32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
34 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
35 Até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
36 Saiba, pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
37 E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?
38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
39 Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.
40 E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas;
42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
46 E, perseverando unánimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.


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venerdì 1 maggio 2009

São José Operário 01 de Maio


São José Operário 01 de Maio



Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, lutando para obter o respeito pelos seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de \"São José Operário\", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalhador.

Afinal de contas, esta é uma forma de a Igreja comemorar aquele fatídico dia primeiro de Maio, em Chicago, em que operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito que os patrões demonstravam em relação a qualquer direito humano. Eram trezentos e quarenta os que estavam em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinquenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Foi em homenagem a eles que se consagrou este dia.



São José é o modelo ideal do operário. Sustentou a sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre os seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e que o seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.



Proclamando São José como protector dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adoptivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida, São José lutou pelos direitos da vida humana e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e o seu direito a uma vida digna.
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lunedì 13 aprile 2009

E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco



E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco
EVANGELHO SEGUNDO S. LUCAS
Capitulo 21,1-24,53
1 E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro;
2 E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas;
3 E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva;
4 Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.
5 E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse:
6 Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.
7 E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, quando serão, pois, estas coisas? E que sinal haverá quando isto estiver para acontecer?
8 Disse então ele: Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles.
9 E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo.
10 Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino;
11 E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
12 Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome.
13 E vos acontecerá isto para testemunho.
14 Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de responder;
15 Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
16 E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós.
17 E de todos sereis odiados por causa do meu nome.
18 Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça.
19 Na vossa paciência possuí as vossas almas.
20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação.
21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela.
22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.
23 Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo.
24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
25 E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
26 Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
27 E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.
28 Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.
29 E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;
30 Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
31 Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto.
32 Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça.
33 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.
34 E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
35 Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra.
36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.
37 E de dia ensinava no templo, e à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.
38 E todo o povo ia ter com ele ao templo, de manhã cedo, para o ouvir.



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Capitulo 22
1 Estava, pois, perto a festa dos ázimos, chamada a páscoa.
2 E os principais dos sacerdotes, e os escribas, andavam procurando como o matariam; porque temiam o povo.
3 Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.
4 E foi, e falou com os principais dos sacerdotes, e com os capitães, de como lho entregaria;
5 Os quais se alegraram, e convieram em lhe dar dinheiro.
6 E ele concordou; e buscava oportunidade para lho entregar sem alvoroço.
7 Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa.
8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos.
9 E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?
10 E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cántaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.
11 E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
12 Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos.
13 E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa.
14 E, chegada a hora, pós-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.
15 E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça;
16 Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.
17 E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;
18 Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus.
19 E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
21 Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
22 E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!
23 E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto.
24 E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior.
25 E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores.
26 Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.
27 Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.
28 E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.
29 E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou,
30 Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;
32 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
33 E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte.
34 Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.
35 E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
36 Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a;
37 Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.
38 E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.
39 E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
40 E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.
41 E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,
42 Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
43 E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.
44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.
45 E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza.
46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação.
47 E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar.
48 E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?
49 E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?
50 E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita.
51 E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.
52 E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus?
53 Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
54 Então, prendendo-o, o levaram, e o puseram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de longe.
55 E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles.
56 E como certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele, disse: Este também estava com ele.
57 Porém, ele negou-o, dizendo: Mulher, não o conheço.
58 E, um pouco depois, vendo-o outro, disse: Tu és também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou.
59 E, passada quase uma hora, um outro afirmava, dizendo: Também este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu.
60 E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo.
61 E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes.
62 E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.
63 E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.
64 E, vendando-lhe os olhos, feriam-no no rosto, e perguntavam-lhe, dizendo: Profetiza, quem é que te feriu?
65 E outras muitas coisas diziam contra ele, blasfemando.
66 E logo que foi dia ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes e os escribas, e o conduziram ao seu concílio, e lhe perguntaram:
67 És tu o Cristo? Dize-no-lo. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis;
68 E também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis.
69 Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus.
70 E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou.
71 Então disseram: De que mais testemunho necessitamos? pois nós mesmos o ouvimos da sua boca.



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Capitulo 23
1 E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos.
2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.
3 E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
4 E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem.
5 Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui.
6 Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem era galileu.
7 E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
8 E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal.
9 E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia.
10 E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência.
11 E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.
12 E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.
13 E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo,
14 Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
15 Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte.
16 Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.
17 E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.
18 Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás.
19 O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
20 Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.
21 Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o.
22 Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.
23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam.
24 Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.
25 E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.
26 E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
27 E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.
28 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
29 Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.
31 Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?
32 E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.
33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
35 E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.
36 E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre.
37 E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo.
38 E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.
40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
44 E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol;
45 E rasgou-se ao meio o véu do templo.
46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.
47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
48 E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.
49 E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas.
50 E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo,
51 Que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, de Arimatéia, cidade dos judeus, e que também esperava o reino de Deus;
52 Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus.
53 E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pó-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto.
54 E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado.
55 E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo.
56 E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.



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Capitulo 24
1 E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas.
2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro.
3 E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4 E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes.
5 E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
6 Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia,
7 Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.
8 E lembraram-se das suas palavras.
9 E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais.
10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos.
11 E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram.
12 Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.
13 E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
14 E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.
15 E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?
18 E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
20 E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram.
21 E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
22 É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
23 E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.
24 E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram.
25 E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
26 Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
27 E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
28 E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
29 E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu.
31 Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
32 E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
33 E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles,
34 Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão.
35 E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão.
36 E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco.
37 E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.
38 E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações?
39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
40 E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?
42 Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel;
43 O que ele tomou, e comeu diante deles.
44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.
45 Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.
46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,
47 E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
48 E destas coisas sois vós testemunhas.
49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
50 E levou-os fora, até Betánia; e, levantando as suas mãos, os abençoou.
51 E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.
52 E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.
53 E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém.



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E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo


E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo



EVANGELHO SEGUNDO S. MATEUS

Capitulo 21: 1-17
1 E, quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazeimos.
3 E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará.
4 Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz:
5 Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga.
6 E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara,
7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.
8 E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.
9 E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!
10 E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?
11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia.
12 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;
13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.
14 E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os.
15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se,
16 E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betánia, e ali passou a noite.


http://www.idm.pt/biblia/Mateus3.htm



http://groups.google.com/group/o-mundo-do-cristianismo?hl=it

mercoledì 11 marzo 2009

Da Galiléia foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele.


São Mateus
Capítulo 3
1 Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia. 2 Dizia ele: Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus. 3 Este é aquele de quem falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas (Is 40,3). 4 João usava uma vestimenta de pêlos de camelo e um cinto de couro em volta dos rins. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. 5 Pessoas de Jerusalém, de toda a Judéia e de toda a circunvizinhança do Jordão vinham a ele. 6 Confessavam seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão. 7 Ao ver, porém, que muitos dos fariseus e dos saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera vindoura? 8 Dai, pois, frutos de verdadeira penitência. 9 Não digais dentro de vós: Nós temos a Abraão por pai! Pois eu vos digo: Deus é poderoso para suscitar destas pedras filhos a Abraão. 10 O machado já está posto à raiz das árvores: toda árvore que não produzir bons frutos será cortada e lançada ao fogo. 11 Eu vos batizo com água, em sinal de penitência, mas aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu e nem sou digno de carregar seus calçados. Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo. 12 Tem na mão a pá, limpará sua eira e recolherá o trigo ao celeiro. As palhas, porém, queimá-las-á num fogo inextinguível. 13 Da Galiléia foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. 14 João recusava-se: Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim! 15 Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa. Então João cedeu. 16 Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. 17 E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição.

http://www.avemaria.com.br/editora/biblia/ler.jsp?livro=47&capitulo=3

lunedì 2 febbraio 2009

Apresentação do Senhor, festa.


* Segunda-feira, dia 2 de Fevereiro de 2009
Apresentação do Senhor, festa.



Evangelho segundo S. Lucas 2,22-40.

Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor,
conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor»
e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas.
Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele.
Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor.
Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito.
Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo:
«Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo,
porque meus olhos viram a Salvação
que ofereceste a todos os povos,
Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.»
Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele.
Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição;
uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»
Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela,
ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações.
Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.









02 de Fevereiro
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"Eu, a luz, vim ao mundo para que aquele que crê em mim não permaneça nas trevas" Jo 12,46

Hoje, celebramos uma grande festividade: a APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO. É também chamada festa de Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária e tantos outros títulos que ela leva e que são lembrados neste dia.

A Bíblia dá-nos a narração da primeira vez em que Jesus é levado ao Templo. Vai nos braços de Maria, que é acompanhada por São José. Aí está o velho Simeão, que toma Jesus nos braços, para dizer que "agora ele pode despedir-se em paz da vida".

"Eis que este menino foi colocado para a queda e a elevação de muitos em Israel e para sinal de contradição. Uma espada haverá de atravessar teu coração...", disse ele a Maria. De facto, a mais feliz, a mais bem-aventurada de todas as mães foi também aquela que mais sofreu.

A festa de hoje é das mais antigas que existem no cristianismo. Quatro séculos depois do nascimento de Jesus, já se faziam procissões, pregações e celebrações muito solenes, nesse dia 2 de Fevereiro.












http://www.evangelhoquotidiano.org/www/main.php?language=PT&localTime=02/02/2009

martedì 6 gennaio 2009

DIA DOS REIS MAGOS



06 de Janeiro

DIA DOS REIS MAGOS

Os Três Reis Magos ou simplesmente "Os Magos", a que a tradição deu os nomes de Melchior, Baltazar e Gaspar, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após o seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz "uns magos", que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três mas, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.

Talvez fossem astrólogos ou astrónomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do rei Herodes em Jerusalém. Perguntaram-lhe sobre a criança mas ele disse nada saber. No entanto, Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado e pediu aos magos que, se encontrassem o menino, o informassem, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo.

A estrela, conta o evangelho, precedia-os e parou sobre o local onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus, ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles: o ouro pode representar a realeza (eles procuravam o "Rei dos Judeus"); o incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus; a mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egipto antigo, remete-nos para o género da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19, 39 e 40).

"Sendo prevenidos em sonhos a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2, 12). Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melchior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que simbolizavam os reis de todo o mundo, representariam as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Segundo a mesma tradição, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.

A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.

Devido ao tempo passado até que os Magos chegassem ao local onde estava o menino, por causa da distância percorrida e da visita a Herodes, a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de Janeiro. Algumas Conferências Episcopais decidiram, contudo, celebrar a festa da Epifania no primeiro domingo de Janeiro (quando não coincide com o dia 1)

Devemos aos Magos a troca de presentes no Natal. Dos presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se disfarçam de reis magos.

Nos países em que a Epifania se celebra neste dia, as leituras da liturgia são Is 60, 1-6; Sl 71, 2.7-8.10-13; Ef 3, 2-3.5-6; Mt 2, 1-12




Cf. http://pt.wikipedia.org


http://www.evangelhoquotidiano.org/www/main.php?language=PT&localTime=01/06/2009#

lunedì 5 gennaio 2009

Santíssimo Nome de Jesus


03 de Janeiro
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Santíssimo Nome de Jesus

"Deram-lhe o nome de Jesus" (Lc 2, 21)

Ainda que seja inefável o nome santíssimo de Jesus que foi imposto na Circuncisão a Cristo Senhor, Redentor do género humano, todavia para não nos calarmos completamente em tão grande solenidade, alguma coisa apresentaremos em louvor e glória de tão grande nome, diante do qual "todo o joelho se dobra nos Céus, na Terra e nos Infernos" (Fil 2, 10). Porque tão grande é a consolação da alma que se alegra em Cristo, que a pobreza se torna como riquezas, a aspereza como delícias e a vileza como honras, e pelo seu nome todos os suplícios se fazem para eles doces.



Na verdade, diz-se por causa deste nome: "Saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do nome de Jesus" (Act 5, 41). Portanto, se mergulha na tua mente o negrume da tristeza, se está eminente uma grave e violenta tempestade, se as costas do mar ribombam com terrível e honroso mugido, se são batidas as praias do oceano, e se também a nau está invadida pelas ondas, invoca Jesus, que se julga estar a dormir nas navios, mas é um Jesus que nem dorme nem dormita; e com toda a fé diz-lhe: "Levanta-te, Senhor Jesus".



Oh nome de Jesus exaltado acima de todo o nome, oh gozo dos Anjos, oh alegria dos justos, oh pavor dos condenados: em Vós está a esperança de qualquer perdão, em Vós toda a esperança da indulgência, em Vós toda a expectativa de glória. Oh nome dulcíssimo, Vós dais o perdão aos pecadores, renovais os costumes, encheis os corações de doçura divina. Oh nome desejável, nome admirável, nome venerável, Vós, nome de rei Jesus, assim levantais ao mais alto dos céus os espíritos, que todos os que principam a ter devoção a este nome, graças a ele encontram a glória e a salvação, por Jesus Cristo nosso Senhor.

(Homilia de S.Bernardino de Sena, o grande promotor da devoção ao SS. Nome de Jesus)




http://www.evangelhoquotidiano.org/www/main.php?language=PT&localTime=01/03/2009

FESTA DA SAGRADA FAMILIA


FESTA DA SAGRADA FAMILIA


28 de Dezembro
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A liturgia desta festa propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… Como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.



www.ecclesia.pt
http://www.evangelhoquotidiano.org/www/main.php?language=PT&localTime=12/28/2008#

São João, Apóstolo e Evangelista

São João, Apóstolo e Evangelista





27 de Dezembro
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João, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, de profissão pescador, originário de Betsaida, como Pedro e André, ocupa um lugar de primeiro plano no elenco dos apóstolos. O autor do quarto Evangelho e do Apocalipse, será classificado pelo Sinédrio como indouto e inculto. No entanto, o leitor, mesmo que leia superficialmente os seus escritos, percebe não só o arrojo do pensamento, mas também a capacidade de revestir com criativas imagens literárias os sublimes pensamentos de Deus. A voz do juiz divino é como o mugido de muitas águas.

João é sempre o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à acção. É a águia que desde o primeiro bater das asas se eleva às vertiginosas alturas do mistério trinitário: "No princípio de tudo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e ele mesmo era Deus."

Ele está entre os mais íntimos de Jesus e nas horas mais solenes de sua vida João está perto. Está a seu lado na hora da ceia, durante o processo, e único entre os apóstolos, assiste à sua morte junto com Maria. Mas contrariamente a tudo o que possam fazer pensar as representações da arte, João não era um homem fantasioso e delicado. Bastaria o apelido humorista que o Mestre impôs a ele e a seu irmão Tiago: "Filhos do trovão" para nos indicar um temperamento vivaz e impulsivo, alheio a compromissos e hesitações, até aparecendo intolerante e cáustico.

No seu Evangelho designa a si mesmo simplesmente como "o discípulo a quem Jesus amava." Também se não nos é dado indagar sobre o segredo desta inefável amizade, podemos adivinhar uma certa analogia entre a alma do Filho do homem e a do filho do trovão, pois Jesus veio à terra não só trazer a paz mas também o fogo. Após a ressurreição, João está quase constantemente ao lado de Pedro. Paulo, na epístola aos gálatas, fala de Pedro, Tiago e João como colunas na Igreja.

No Apocalipse, João diz que foi perseguido e degredado para a ilha de Patmos "por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo". Conforme uma tradição unânime ele viveu em Éfeso em companhia de Maria e sob o imperador Domiciano foi colocado dentro de uma caldeira com óleo a ferver, mas saiu ileso e todavia com a glória de ter dado testemunho. Depois do exílio de Patmos voltou definitivamente para Éfeso, onde exortava continuamente os fiéis ao amor fraterno, resultando em três cartas, acolhidas entre os textos sagrados, assim como o Apocalipse e o Evangelho. Morreu carregado de anos em Éfeso durante o império de Trajano (98-117), onde foi sepultado.



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giovedì 1 gennaio 2009

SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS

01 de Janeiro SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS
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A contemplação do mistério do nascimento do Salvador tem levado o povo cristão não só a dirigir-se à Virgem Santa como a Mãe de Jesus, mas também a reconhecê-la como Mãe de Deus. Essa verdade foi aprofundada e compreendida como pertencendo ao património da fé da Igreja, já desde os primeiros séculos da era cristã, até ser solenemente proclamada pelo Concílio de Éfeso no ano 431. Na primeira comunidade cristã, enquanto cresce entre os discípulos a consciência de que Jesus é o Filho de Deus, resulta sempre mais claro que Maria é a Theotokos, a Mãe de Deus.

Trata-se de um título que não aparece explicitamente nos textos evangélicos, embora eles recordem "a Mãe de Jesus" e afirmem que Ele é Deus (Jo, 20, 28; cf. 5, 18; 10, 30.33). Em todo o caso, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel, que significa Deus connosco (cf. Mt. 1, 22-23). Já no século III, como se deduz de um antigo testemunho escrito, os cristãos do Egipto dirigiam-se a Maria com esta oração: "Sob a vossa proteção procuramos refúgio, santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós, que estamos na prova, e livrai-nos de todo o perigo, ó Virgem gloriosa e bendita" (Da Liturgia das Horas). Neste antigo testemunho a expressão Theotokos, "Mãe de Deus", aparece pela primeira vez de forma explícita. Na mitologia pagã, acontecia com frequência que alguma deusa fosse apresentada como mãe de um deus. Zeus, por exemplo, deus supremo, tinha por mãe a deusa Reia. Esse contesto facilitou talvez, entre os cristãos, o uso do titulo "Theotokos", "Mãe de Deus", para a mãe de Jesus. Contudo, é preciso notar que este titulo não existia, mas foi criado pelos cristãos, para exprimir uma fé que não tinha nada a ver com a mitologia pagã, a fé na concepção virginal, no seio de Maria, d'Aquele que desde sempre era o Verbo eterno de Deus.

No século IV, o termo Theotokos é já de uso frequente no Oriente e no Ocidente. A piedade e a teologia fazem referência, de modo cada vez mais frequente, a esse termo, já entrado no património de fé da Igreja. Compreende-se, por isso, o grande movimento de protesto, que se manifestou no século V, quando Nestório pôs em dúvida a legitimidade do título "Mãe de Deus".

Ele, de facto, propenso a considerar Maria somente como mãe do homem Jesus, afirmava que só era doutrinalmente correcta a expressão "Mãe de Cristo". Nestório era induzido a este erro pela sua dificuldade em admitir a unidade da pessoa de Cristo, e pela interpretação errónea da distinção entre as duas naturezas - divina e humana - presentes n'Ele. O Concílio de Éfeso, no ano 431, condenou as suas teses e, afirmando a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho, proclamou Maria Mãe de Deus.

As dificuldades e as objecções apresentadas por Nestório oferecem-nos agora a ocasião para algumas reflexões úteis, a fim de compreendermos e interpretarmos de modo correcto esse título. A expressão Theotokos, que literalmente significa "aquela que gerou Deus", à primeira vista pode resultar surpreendente; suscita, com efeito, a questão sobre como é possível que uma criatura humana gere Deus.

A resposta da fé da Igreja é clara: a maternidade divina de Maria refere-se só à geração humana do Filho de Deus e não à sua geração divina. O Filho de Deus foi desde sempre gerado por Deus Pai e é-lhe consubstancial. Nesta geração eterna Maria não desempenha, evidentemente, nenhum papel. O Filho de Deus, porém, há dois mil anos, assumiu a nossa natureza humana e foi então concebido e dado à luz por Maria. Proclamando Maria "Mãe de Deus", a Igreja quer, portanto, afirmar que ela é a "Mãe do Verbo encarnado, que é Deus". Por isso, a sua maternidade não se refere a toda a Trindade, mas unicamente à segunda pessoa, ao Filho que, ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana. A maternidade é relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera. Maria, portanto, tendo gerado segundo a natureza humana a pessoa de Jesus, que é pessoa divina, é Mãe de Deus.

Ao proclamar Maria "Mãe de Deus", a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe. Esta união emerge já no Concílio de Éfeso; com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres queriam evidenciar a sua fé na divindade de Cristo. Não obstante as objecções, antigas e recentes, acerca da oportunidade de atribuir este título a Maria, os cristãos de todos os tempos, interpretando correctamente o significado dessa maternidade, tornaram-no uma expressão privilegiada da sua fé na divindade de Cristo e do seu amor para com a Virgem. Na Theotokos a Igreja, por um lado, reconhece a garantia da realidade da Encarnação, porque - como afirma Santo Agostinho - "se a mãe fosse fictícia, seria fictícia também a carne... fictícias seriam as cicatrizes da ressurreição" (Tracto. in Ev. Ioannis, 8, 6-7). E, por outro, ela contempla com admiração e celebra com veneração a imensa grandeza conferida a Maria por Aquele que quis ser seu filho.

A expressão "Mãe de Deus" remete ao Verbo de Deus que, na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem à filiação divina. Mas esse título, à luz da dignidade sublime conferida à Virgem de Nazaré, proclama, também, a nobreza da mulher e a sua altíssima vocação. Com efeito, Deus trata Maria como pessoa livre e responsável, e não realiza a Encarnação de seu Filho senão depois de ter obtido o seu consentimento. Seguindo o exemplo dos antigos cristãos do Egipto, os fiéis entregam-se Àquela que, sendo Mãe de Deus, pode obter do divino Filho as graças da libertação dos perigos e da salvação eterna.









cf.www.psmn.hpg.com.br



cf. www.ecclesia.pt

http://www.evangelhoquotidiano.org/www/main.php?language=PT&localTime=01/01/2009